Nesse clima de fim de ano, todo mundo já está se preparando para curtir as comemorações. Ficar em casa com a família ou com os amigos pode ser um ótimo momento para se divertir, estreitar laços e aproveitar as festividades na companhia de pessoas próximas e queridas. Com tantas opções de bebidas, comidas, brincadeiras, músicas e atividades interessantes, esses eventos tem tudo para serem inesquecíveis.
Porém, para aqueles que moram em prédios e condomínios, fica a preocupação em relação ao barulho e ao incomodo aos vizinhos. Ou você pode ser o vizinho que decidiu ficar em casa tranquilo e vai ter que lidar com o festejo e barulho alheio. Mas, não precisa se desesperar, existe solução para ambos lados. Com algumas dicas é possível resolver essa trégua de forma pacífica e amigável para que a alegria do vizinho não se torne o seu tormento e vice-versa.
Lei do Silêncio
Antes de irmos para as dicas de como contornar essa situação, é necessário entendermos um pouco sobre a “Lei do Silêncio”, uma série de leis, federais, municipais ou estaduais, que busca regular o limite dos seus ruídos e de seus vizinhos. A Lei do Silêncio de cada município apresenta regras bem claras sobre ruídos e barulhos muito altos. Alguns municípios e estados possuem sua própria lei do silêncio, prevista nas leis orgânicas e nos códigos de conduta municipais. Isso significa que as regras podem variar de um lugar para o outro. No caso dos condomínios, quem delimita os horários em que o barulho é permitido é o Regimento Interno, mas, claro, respeitando as normas técnicas e a legislação.
Embora 22h seja considerado o horário padrão para suspender o barulho na maioria dos condomínios, por causa do perfil mais jovem dos moradores, algumas administrações contam com horários diferenciados. E, caso o Regimento Interno do condomínio permita o uso das áreas comuns e do salão de festas em horários estendidos, até 00h ou 1h da manhã, por exemplo, o barulho precisa se limitar às áreas fechadas, para não incomodar também os prédios vizinhos.
No entanto, antes de querer fazer uso da “Lei do Silêncio” ou acionar a polícia, saiba que essa é uma medida extrema e que só deve ser adotada caso não haja outra alternativa. Até porque, dificilmente persistirá qualquer laço de cordialidade entre você e seu vizinho depois disso. Por isso, vamos conhecer algumas medidas simples e eficazes para que as celebrações de fim de ano aconteçam da melhor forma possível, tanto para os que estarão festejando, quanto para aqueles que apenas desejam curtir com tranquilidade, no conforto de casa.
Lista de presença
Uma das primeiras precauções é em relação ao controle da quantidade de pessoas que serão chamadas para as festas. Tenha um número de convidados compatível com a área disponível para recebê-los. Por questões de segurança e controle dos condomínios, é fundamental entregar, antecipadamente, uma lista de convidados para o porteiro ou zelador.
Evite que os participantes transitem pelo condomínio
Atrapalhar a passagem de carros e pessoas, prejudicando a entrada e saída dos outros moradores, é outro problema que deve ser evitado. A ocupação irregular de áreas de livre acesso ou vagas de garagem, bem como algazarra nos elevadores e/ou em áreas comuns pelos seus convidados, será uma dor de cabeça na certa.
Limpeza
Ao término do evento, lembre-se sempre de considerar a limpeza, recolher o lixo e pôr em ordem as áreas utilizadas. Em caso de dano de algum objeto de uso comum, reporte ao responsável o problema e se prontifique a consertar ou substituir.
Silêncio
Se você quer que a folia dure a noite toda, é preciso que todos colaborem com o tom de voz baixo. É compreensível que, em festas de fim de ano, o fator alcoólico geralmente está presente, logo, fazer silêncio nem sempre é uma tarefa fácil. Por outro lado, não é muito recomendável sair batendo à porta do vizinho que está fazendo a festa ou aparecer no salão de festas pedindo para desligar o som e se despedir dos convidados. A melhor solução nesse caso é acionar a portaria, o zelador ou o síndico, que entrará em contato com o morador pedindo para conter o barulho. Lembre-se sempre de tentar uma conversa amigável. Se o problema persistir, o morador poderá ser advertido. E, se ainda assim a situação continuar, ele poderá ser multado.
Viver em um condomínio é um exercício diário de respeito mútuo, tolerância e responsabilidade com o bem-estar coletivo. Afinal, são diversas famílias e indivíduos, de personalidades e necessidades diferentes, convivendo em um mesmo ambiente.
Ter empatia, principalmente em épocas sazonais onde tende a ser maior o número de festas, é fundamental, ainda mais num ambiente em que não se conhecem muito bem, ou ainda estão se conhecendo. Por outro lado, é importante entender que uma festa realizada em um condomínio não é igual a uma festa em uma casa de festas. Todos os detalhes devem ser dimensionados para que a festa seja feita com diversão e qualidade para os convidados e atenção às regras estabelecidas, obedecendo ao descanso dos demais condôminos e vizinhos.
Em nosso canal do youtube, temos um vídeo falando um pouco sobre esse assunto. Vem conferir. É só clicar aqui!
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